Carreira
Termômetro Nacional do Emprego: ferramenta disponibilizada pelo Governo do Estado de São Paulo aponta as chances de o profissional encontrar um emprego rapidamente
Uma ferramenta disponibilizada pelo Governo do Estado de São Paulo mede as chances e possibilidades de um profissional encontrar, rapidamente, uma vaga no mercado de trabalho. Chamado de Termômetro Nacional do Emprego, o site, hospedado dentro do portal do governo, coleta informações pessoais e profissionais gerando, posteriormente, um fator.
De acordo com a contabilização, o fator representa, em porcentagem, as chances do candidato encontrar um trabalho em um mês. Ou seja, ao responder as perguntas e obter um resultado número 10, significa que essa pessoa tem 10% de chances de voltar ao mercado de trabalho em um mês.
Em São Paulo, o fator médio obtido na pesquisa realizada em novembro de 2009 foi igual a 11. O aplicativo aponta também quanto a pessoa pode ganhar e quanto tempo pode permanecer no mesmo trabalho.
Contabilidade – Os números do CFC (Conselho Federal de Contabilidade), divulgados no mês de novembro de 2009, mostram que há em atuação 417.130 profissionais de Contabilidade no País. Desse total, até 31 de dezembro de 2009, 116.813 estavam registrados no CRC SP.
Mesmo com o mercado de trabalho da área bastante aquecido, é fundamental que os profissionais estejam inteirados e atualizados para que possam disputar uma das vagas oferecidas.
Segundo o censo do ensino superior divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) realizado em 2008, mais de 800 mil pessoas se formaram no ensino superior brasileiro. Na área de Contabilidade, mais de 31 mil estudantes concluíram o curso superior de Ciências Contábeis (dados referentes a cursos presenciais).
Estes números comprovam que, a cada ano, o mercado de trabalho conta com novos profissionais motivados e engajados em busca de uma oportunidade. Diferenciais e amplo conhecimento aumentam as chances desses candidatos.
Fonte: Blog do José Adriano
Programa de Estágio IOB 2010
Jovens Talentos IOB é um programa para a preparação de novos profissionais, tendo como meta a capacitação e o desenvolvimento de carreira dos estagiários, preparando-os para responder aos desafios atuais e futuros da empresa.
Saiba mais sobre o programa aqui.
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Adequação ao Sped facilita e agiliza a área operacional das empresas (Entrevista de José Adriano)
Opinião
Em entrevista para o CRC SP Online, o diretor de soluções da IOB, José Adriano Pinto, destacou a necessidade de adaptação e adequação das empresas ao Sped e as dificuldades enfrentadas por elas. Um dos pontos é a falta de atenção de algumas empresas que, até o momento, não sabem se são ou não obrigadas a emitir a Nota Fiscal Eletrônica. O especialista também ressaltou a necessidade e importância da capacitação profissional.
Com relação ao procedimento em 2009, como estão as empresas para a obrigatoriedade de 2010?
No ano passado, algumas empresas correram para cumprir o prazo e acabaram não fazendo o procedimento como ele deveria ter sido feito. Com relação ao conteúdo encaminhado, grande parte não avaliou com critério e assumiu o risco de enviar um arquivo parcialmente validado e conferido. Algumas dessas empresas, imediatamente após a entrega, começaram a trabalhar os dados e ajustes para 2010 e, assim, o processo virou parte do dia a dia. Então, essas empresas, tendem a cumprir o prazo com mais tranquilidade.
Algumas empresas ainda não começaram, ou porque não têm a obrigação ou porque ainda não sabem que são obrigadas e até mesmo por opção, por terem outras prioridades no momento.
Quais são essas prioridades?
Atualmente, existem mais de 170 obrigações acessórias. Então, as empresas têm de cumpri-las ao mesmo tempo em que implementam o Sped. Em um primeiro momento, é mais trabalho, mas numa segunda fase, a empresa poderá deixar de gerar as obrigações antigas para gerar apenas as novas. É um trabalho adicional, que gera dificuldades nas empresas com relação ao tempo que precisam despender e à capacitação da equipe. São funções ligadas ao trabalho operacional.
Hoje, as empresas estão mais unidas e trabalham muito forte na questão de gerar as operações. Então, falta tempo para se capacitar e para executar essas funções.
Tudo é prioritário, mas entra em uma ordem. O que tem prazo para junho, por exemplo, as empresas acabam deixando para depois.
Segundo pesquisa divulgada em novembro pela IOB, 53% das empresas entrevistadas não sabem se são ou não obrigadas a entregar a Nota Fiscal Eletrônica.
Infelizmente, existem empresas que ainda não sabem, mesmo se tratando de um projeto que vem sendo amplamente discutido na mídia desde 2006. Hoje, existem vários endereços, além do próprio portal do Sped e não é difícil encontrar informações. Se o profissional acessar o Google e buscar Sped, terá vários retornos.
Com relação a capacitação profissional, ainda existem problemas?
Sim. Falta iniciativa na área de educação. As faculdades não estão preparando seus alunos para trabalhar com o Sped, de maneira geral. Na IOB, por exemplo, criamos um curso de 80 horas para capacitar os profissionais com relação ao Sped. Isso, antes, não existia.
E quanto aos profissionais?
Muitos estão focados apenas nas operações que fazem hoje. Quem faz apuração de imposto, por exemplo, está focado nisso e deixa de olhar os sites, os blogs, o CRC SP Online e a internet. Nesses veículos estão informações importantes. Esse é um problema real.
O profissional está muito acomodado, assim como os escritórios de Contabilidade que, se não evoluírem, perderão espaço. Hoje tudo caminha para o digital e o eletrônico.
Na IOB, vocês já presenciaram situações nas quais é visível essa acomodação?
Temos mais de 700 funcionários. Somente na área de soluções, pela qual sou responsável, são 60 profissionais, sendo que, 40 foram contratados em 2009. Para isso, tivemos que fazer um processo gratuito para selecionar e treinar esse pessoal e, somente depois, decidir quem seria contratado. A maioria desses profissionais nem sequer sabia o que era Sped. Temos muita dificuldade em encontrar profissionais que atuem com esse sistema.
Considerando que há mais de 100 mil profissionais somente em São Paulo, não encontrar um bom analista fiscal júnior para contratar é destoante.
Em 2009, cerca de 80% das empresas conseguiram cumprir o prazo. Na sua opinião, em 2010 essa porcentagem aumentará?
Teoricamente sim. As empresas de software, que geram esses arquivos, tendem a estar mais maduras. Além disso, as empresas que entregaram as informações no ano passado farão algo melhor neste ano. Mas, no Sped Contábil, a obrigatoriedade atingia oito mil empresas. Agora são 170 mil. Por esse motivo pode ser que o porcentual fique próximo ao que atingimos no ano passado.
Ocorrerão mudanças no procedimento?
No Sped Contábil não há perspectivas de grandes mudanças para este ano. Já para 2011, teremos a introdução do e-Lalur. Com relação ao Sped Fiscal teremos a inclusão do CIAP (Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente).
A nova versão da Nota Fiscal Eletrônica, a ser implantada durante 2010, trará algumas mudanças. A principal delas é que todas as empresas que não estavam obrigadas a colocar o capítulo da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) agora precisam colocá-lo.
Como as empresas podem se adiantar?
É importante que as empresas estejam cientes da obrigatoriedade. Se não estavam na lista em 2009, podem estar neste ano. Então, sugiro que já programem o processo de implementação porque, mais cedo ou mais tarde, entrarão na obrigatoriedade. O Sped traz benefícios diversos, como a redução de custos e processos mais limpos. Vale a pena se antecipar.
E os profissionais?
Os profissionais devem estudar, buscar a capacitação e acompanhar o Fisco, que está com muito apetite para aumentar a fiscalização.
Fonte: Blog do José Adriano
Em entrevista para o CRC SP Online, o diretor de soluções da IOB, José Adriano Pinto, destacou a necessidade de adaptação e adequação das empresas ao Sped e as dificuldades enfrentadas por elas. Um dos pontos é a falta de atenção de algumas empresas que, até o momento, não sabem se são ou não obrigadas a emitir a Nota Fiscal Eletrônica. O especialista também ressaltou a necessidade e importância da capacitação profissional.
Com relação ao procedimento em 2009, como estão as empresas para a obrigatoriedade de 2010?
No ano passado, algumas empresas correram para cumprir o prazo e acabaram não fazendo o procedimento como ele deveria ter sido feito. Com relação ao conteúdo encaminhado, grande parte não avaliou com critério e assumiu o risco de enviar um arquivo parcialmente validado e conferido. Algumas dessas empresas, imediatamente após a entrega, começaram a trabalhar os dados e ajustes para 2010 e, assim, o processo virou parte do dia a dia. Então, essas empresas, tendem a cumprir o prazo com mais tranquilidade.
Algumas empresas ainda não começaram, ou porque não têm a obrigação ou porque ainda não sabem que são obrigadas e até mesmo por opção, por terem outras prioridades no momento.
Quais são essas prioridades?
Atualmente, existem mais de 170 obrigações acessórias. Então, as empresas têm de cumpri-las ao mesmo tempo em que implementam o Sped. Em um primeiro momento, é mais trabalho, mas numa segunda fase, a empresa poderá deixar de gerar as obrigações antigas para gerar apenas as novas. É um trabalho adicional, que gera dificuldades nas empresas com relação ao tempo que precisam despender e à capacitação da equipe. São funções ligadas ao trabalho operacional.
Hoje, as empresas estão mais unidas e trabalham muito forte na questão de gerar as operações. Então, falta tempo para se capacitar e para executar essas funções.
Tudo é prioritário, mas entra em uma ordem. O que tem prazo para junho, por exemplo, as empresas acabam deixando para depois.
Segundo pesquisa divulgada em novembro pela IOB, 53% das empresas entrevistadas não sabem se são ou não obrigadas a entregar a Nota Fiscal Eletrônica.
Infelizmente, existem empresas que ainda não sabem, mesmo se tratando de um projeto que vem sendo amplamente discutido na mídia desde 2006. Hoje, existem vários endereços, além do próprio portal do Sped e não é difícil encontrar informações. Se o profissional acessar o Google e buscar Sped, terá vários retornos.
Com relação a capacitação profissional, ainda existem problemas?
Sim. Falta iniciativa na área de educação. As faculdades não estão preparando seus alunos para trabalhar com o Sped, de maneira geral. Na IOB, por exemplo, criamos um curso de 80 horas para capacitar os profissionais com relação ao Sped. Isso, antes, não existia.
E quanto aos profissionais?
Muitos estão focados apenas nas operações que fazem hoje. Quem faz apuração de imposto, por exemplo, está focado nisso e deixa de olhar os sites, os blogs, o CRC SP Online e a internet. Nesses veículos estão informações importantes. Esse é um problema real.
O profissional está muito acomodado, assim como os escritórios de Contabilidade que, se não evoluírem, perderão espaço. Hoje tudo caminha para o digital e o eletrônico.
Na IOB, vocês já presenciaram situações nas quais é visível essa acomodação?
Temos mais de 700 funcionários. Somente na área de soluções, pela qual sou responsável, são 60 profissionais, sendo que, 40 foram contratados em 2009. Para isso, tivemos que fazer um processo gratuito para selecionar e treinar esse pessoal e, somente depois, decidir quem seria contratado. A maioria desses profissionais nem sequer sabia o que era Sped. Temos muita dificuldade em encontrar profissionais que atuem com esse sistema.
Considerando que há mais de 100 mil profissionais somente em São Paulo, não encontrar um bom analista fiscal júnior para contratar é destoante.
Em 2009, cerca de 80% das empresas conseguiram cumprir o prazo. Na sua opinião, em 2010 essa porcentagem aumentará?
Teoricamente sim. As empresas de software, que geram esses arquivos, tendem a estar mais maduras. Além disso, as empresas que entregaram as informações no ano passado farão algo melhor neste ano. Mas, no Sped Contábil, a obrigatoriedade atingia oito mil empresas. Agora são 170 mil. Por esse motivo pode ser que o porcentual fique próximo ao que atingimos no ano passado.
Ocorrerão mudanças no procedimento?
No Sped Contábil não há perspectivas de grandes mudanças para este ano. Já para 2011, teremos a introdução do e-Lalur. Com relação ao Sped Fiscal teremos a inclusão do CIAP (Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente).
A nova versão da Nota Fiscal Eletrônica, a ser implantada durante 2010, trará algumas mudanças. A principal delas é que todas as empresas que não estavam obrigadas a colocar o capítulo da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) agora precisam colocá-lo.
Como as empresas podem se adiantar?
É importante que as empresas estejam cientes da obrigatoriedade. Se não estavam na lista em 2009, podem estar neste ano. Então, sugiro que já programem o processo de implementação porque, mais cedo ou mais tarde, entrarão na obrigatoriedade. O Sped traz benefícios diversos, como a redução de custos e processos mais limpos. Vale a pena se antecipar.
E os profissionais?
Os profissionais devem estudar, buscar a capacitação e acompanhar o Fisco, que está com muito apetite para aumentar a fiscalização.
Fonte: Blog do José Adriano
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quarta-feira, junho 16, 2010
Projeto de lei revisará profissionalização contábil
por FinancialWeb
01/03/2010
Ministro da Previdência encaminhará texto ao Congresso nos próximos dias
O Ministério da Previdência Social encaminhará ao Congresso um projeto de lei para revisar as regras que regem a profissão da classe contábil. A informação foi passada pelo responsável pela pasta, José Pimentel, na última semana durante evento no Conselho Federal de Contabilidade.
Quer ficar por dentro de tudo o que acontece na comunidade financeira? Assine gratuitamente a nossa newsletter diária e receba os destaques em sua caixa de e-mail.
Conforme o conselho, a reformulação da Lei de Regência - Decreto-Lei nº 9.295/46 - é uma antiga aspiração da classe, que conta com 417 mil representantes no Brasil.
Para o presidente recém-empossado do CFC, Juarez Domingues Carneiro, o movimento é uma resposta à evolução da profissão, que tem como principal desafio a convergência às normas internacionais de contabilidade do IFRS.
“Esses são alguns dos fatos que fazem com que a contabilidade seja, atualmente, uma das profissões mais demandada do País”, comentou.
A matéria deve ser encaminhada ao Congresso nos próximos dias.
Fonte: Blog do José Adriano
01/03/2010
Ministro da Previdência encaminhará texto ao Congresso nos próximos dias
O Ministério da Previdência Social encaminhará ao Congresso um projeto de lei para revisar as regras que regem a profissão da classe contábil. A informação foi passada pelo responsável pela pasta, José Pimentel, na última semana durante evento no Conselho Federal de Contabilidade.
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Conforme o conselho, a reformulação da Lei de Regência - Decreto-Lei nº 9.295/46 - é uma antiga aspiração da classe, que conta com 417 mil representantes no Brasil.
Para o presidente recém-empossado do CFC, Juarez Domingues Carneiro, o movimento é uma resposta à evolução da profissão, que tem como principal desafio a convergência às normas internacionais de contabilidade do IFRS.
“Esses são alguns dos fatos que fazem com que a contabilidade seja, atualmente, uma das profissões mais demandada do País”, comentou.
A matéria deve ser encaminhada ao Congresso nos próximos dias.
Fonte: Blog do José Adriano
O Sped e as oportunidades para os Contabilistas
As constantes mudanças tecnológicas afetam o dia a dia de todos e, principalmente, do Contabilista. A tendência é que o profissional afogado em números e papéis, preocupado em atender à burocracia tributária desapareça. Com isso, o Contabilista precisa assumir um novo perfil, porque está se tornando cada vez mais necessário, desde que pratique o que é chamado de Contabilidade real. Essa é a opinião de João Marcos Winand, diretor adjunto da Deat (Diretoria Executiva da Administração Tributária) da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, em entrevista exclusiva aoCRC SP Online.
As recentes mudanças, em muito, se devem às três frentes do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital): ECD (Escrituração Contábil Digital), EFD (Escrituração Fiscal Digital) e NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), explica Winand, falando sobre os benefícios e as principais expectativas para os próximos anos com a implantação das novas tecnologias do Sped.
Em sua opinião, o que mudou com a implantação das novas tecnologias do Sped?
A implantação do Sistema Público de Escrituração Digital significa uma profunda mudança de filosofia na relação entre o Fisco e os contribuintes. Importa numa quebra de alguns paradigmas fortemente arraigados na nossa cultura. A perspectiva de estabelecer uma relação de informações com as esferas do Fisco mediante a utilização de arquivos digitais, informações essas com validade jurídica fornecida pela certificação digital (assinatura eletrônica), estabelece uma nova fronteira nesse intercâmbio. Não se trata, propriamente, de implantar novas tecnologias, posto que a informática encontra-se plenamente disseminada entre os partícipes, mas sim de estabelecer um novo patamar tecnológico de relacionamento.
Quantas empresas já estão cadastradas no Sistema, hoje, no Estado de São Paulo?
São 600 empresas selecionadas pelo critério de relevância em relação aos setores econômicos a que pertencem. Essas 600 empresas representam aproximadamente 3.200 estabelecimentos paulistas.
Esse é um número bom ou ruim?
É um número considerado adequado ao momento em função da representatividade desses contribuintes e em sintonia com o plano de implantação gradativa da obrigação acessória.
Quais são as expectativas para os próximos anos?
Existe uma diretriz maior que norteia todas as iniciativas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo que pode ser sintetizada nos seguintes termos: padronização e racionalização. No contexto dos deveres instrumentais aos quais os contribuintes estão submetidos, essa diretriz, aplicada ao Sped, significa estabelecer um único modelo de transferência de informações econômico-fiscais. Isto implicará na disseminação do modelo a todos os contribuintes paulistas do ICMS.
Como é que o governo está trabalhando para que mais empresas se adequem ao Sistema?
Cabe aqui um pequeno relato para situar a questão: as perspectivas de racionalização e padronização das atividades dos contribuintes, no aspecto da escrituração dos livros, estão se mostrando fatores de mudança no comportamento das empresas. De uma postura reativa e refratária dos contribuintes quanto às novas obrigações acessórias, notamos que estes estão se mostrando pró-ativos, pleiteando a participação no Sped Fiscal como voluntários.
Agregue-se a isso toda uma estrutura de suporte da Receita Federal do Brasil combinada com a da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo onde estão disponíveis a legislação sobre o assunto, manuais de orientação, programa de validação de arquivos, entre outros, suficientes para o suporte à adequação dos usuários.
Como iniciativas nesse sentido, um grande número de organizações e associações de classe dão suporte às empresas quando da implantação de novas obrigações. Nesse cenário, consideramos adequada a estrutura de apoio dos Contabilistas.
Por fim, o Fisco tem por tradição estabelecer prazos razoáveis para a preparação e adequação de seus contribuintes nessas novas situações e, não raro, detectar dificuldades no cumprimento do cronograma estabelecido e conceder prazos adicionais para as eventuais “correções de rumo”.
Fonte: Blog do José Adriano
As recentes mudanças, em muito, se devem às três frentes do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital): ECD (Escrituração Contábil Digital), EFD (Escrituração Fiscal Digital) e NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), explica Winand, falando sobre os benefícios e as principais expectativas para os próximos anos com a implantação das novas tecnologias do Sped.
Em sua opinião, o que mudou com a implantação das novas tecnologias do Sped?
A implantação do Sistema Público de Escrituração Digital significa uma profunda mudança de filosofia na relação entre o Fisco e os contribuintes. Importa numa quebra de alguns paradigmas fortemente arraigados na nossa cultura. A perspectiva de estabelecer uma relação de informações com as esferas do Fisco mediante a utilização de arquivos digitais, informações essas com validade jurídica fornecida pela certificação digital (assinatura eletrônica), estabelece uma nova fronteira nesse intercâmbio. Não se trata, propriamente, de implantar novas tecnologias, posto que a informática encontra-se plenamente disseminada entre os partícipes, mas sim de estabelecer um novo patamar tecnológico de relacionamento.
Quantas empresas já estão cadastradas no Sistema, hoje, no Estado de São Paulo?
São 600 empresas selecionadas pelo critério de relevância em relação aos setores econômicos a que pertencem. Essas 600 empresas representam aproximadamente 3.200 estabelecimentos paulistas.
Esse é um número bom ou ruim?
É um número considerado adequado ao momento em função da representatividade desses contribuintes e em sintonia com o plano de implantação gradativa da obrigação acessória.
Quais são as expectativas para os próximos anos?
Existe uma diretriz maior que norteia todas as iniciativas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo que pode ser sintetizada nos seguintes termos: padronização e racionalização. No contexto dos deveres instrumentais aos quais os contribuintes estão submetidos, essa diretriz, aplicada ao Sped, significa estabelecer um único modelo de transferência de informações econômico-fiscais. Isto implicará na disseminação do modelo a todos os contribuintes paulistas do ICMS.
Como é que o governo está trabalhando para que mais empresas se adequem ao Sistema?
Cabe aqui um pequeno relato para situar a questão: as perspectivas de racionalização e padronização das atividades dos contribuintes, no aspecto da escrituração dos livros, estão se mostrando fatores de mudança no comportamento das empresas. De uma postura reativa e refratária dos contribuintes quanto às novas obrigações acessórias, notamos que estes estão se mostrando pró-ativos, pleiteando a participação no Sped Fiscal como voluntários.
Agregue-se a isso toda uma estrutura de suporte da Receita Federal do Brasil combinada com a da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo onde estão disponíveis a legislação sobre o assunto, manuais de orientação, programa de validação de arquivos, entre outros, suficientes para o suporte à adequação dos usuários.
Como iniciativas nesse sentido, um grande número de organizações e associações de classe dão suporte às empresas quando da implantação de novas obrigações. Nesse cenário, consideramos adequada a estrutura de apoio dos Contabilistas.
Por fim, o Fisco tem por tradição estabelecer prazos razoáveis para a preparação e adequação de seus contribuintes nessas novas situações e, não raro, detectar dificuldades no cumprimento do cronograma estabelecido e conceder prazos adicionais para as eventuais “correções de rumo”.
Fonte: Blog do José Adriano
Escrituração digital é desafio para o setor
Adaptação ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e as mudanças na contabilidade internacional são alguns dos desafios voltados para o profissional de contabilidade. É o que acredita Cassius Coelho, presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
De acordo com ele, o SPED surge como meio de valorizar o trabalho contábil, uma vez que agiliza os procedimentos fiscais. ``Com o sistema as informações são repassadas em arquivos únicos, através das notas fiscais eletrônicas, diminuindo a sonegação e facilitando o trabalho dos contabilistas``, destaca.
A abertura dos mercados também é um grande desafio para a categoria, segundo o presidente do CRC. ``O trabalho com as entidades está caminhando para uma padronização de acordo com as normas internacionais, o que garante mais competitividade e atração de mais investimentos. Para seguirmos esta tendência estamos apostando em capacitação dos profissionais através de curso voltados para essas áreas``, explica Coelho.
A categoria comemora no próximo domingo, 25, o Dia do Contabilista com uma série de eventos realizados durante esta semana. Na sexta, 23, o contador Robinson Passos recebe a Medalha Boticário Ferreira, na Câmara Municipal de Fortaleza.
As comemorações seguem ainda com eventos sociais que irão reunir a classe contábil cearense no sábado e domingo.
Fonte: Blog do José Adriano
De acordo com ele, o SPED surge como meio de valorizar o trabalho contábil, uma vez que agiliza os procedimentos fiscais. ``Com o sistema as informações são repassadas em arquivos únicos, através das notas fiscais eletrônicas, diminuindo a sonegação e facilitando o trabalho dos contabilistas``, destaca.
A abertura dos mercados também é um grande desafio para a categoria, segundo o presidente do CRC. ``O trabalho com as entidades está caminhando para uma padronização de acordo com as normas internacionais, o que garante mais competitividade e atração de mais investimentos. Para seguirmos esta tendência estamos apostando em capacitação dos profissionais através de curso voltados para essas áreas``, explica Coelho.
A categoria comemora no próximo domingo, 25, o Dia do Contabilista com uma série de eventos realizados durante esta semana. Na sexta, 23, o contador Robinson Passos recebe a Medalha Boticário Ferreira, na Câmara Municipal de Fortaleza.
As comemorações seguem ainda com eventos sociais que irão reunir a classe contábil cearense no sábado e domingo.
Fonte: Blog do José Adriano
Sangue novo no mercado
Mudanças no perfil do contador são influenciadas fortemente pela tecnologia e levam à procura por novos segmentos de atuação
Eles dominam recursos tecnológicos, como internet, telefonia celular e softwares dos mais variados tipos. São capazes de conduzir tarefas simultâneas. Tem aversão a trabalhos sem resultado mensurável. Esta nova geração, chamada de Geração Y, composta essencialmente por jovens na faixa etária dos 18 aos 30 anos, possui algumas características marcantes que têm provocado mudanças importantes no mercado de trabalho.
Empresas que apostam na formação de novos talentos, como é o caso das auditorias e consultorias, conhecem bem esse perfil. Dessa geração, não se espera paciência e compreensão ao explicar regras de promoção na empresa, baseadas na sucessão ou aposentadoria de seus atuais gestores. Eles querem tudo ao mesmo tempo e, de preferência, agora.
A partir deste cenário, o perfil do jovem profissional contábil também sofreu suas variações. Ele é mais eclético e possui alta capacidade de interação com profissionais de outras áreas. É um trabalhador com a atenção voltada para outros segmentos da empresa e do mercado, e não mais apenas focado nos balancetes, contas a pagar e tributos. Esta é marca do jovem contador, ou dos contadores com espírito jovem, segundo define o professor João Marcos Leão da Rocha. “Hoje ele tem que saber que tipo de informação ele terá que fornecer ao gestor da empresa para que ele tome decisões imediatas”, afirma.
A globalização possibilitou que os fatos que acontecem do outro lado do mundo afetem os negócios no Interior do Rio Grande do Sul, fato que obriga os profissionais a se manterem bem informados e dominarem outros idiomas, como o inglês.
Estes pré-requisitos surgem porque qualquer empresa de médio ou grande porte que procura jovens contadores para cargos de liderança tem interesse por pessoas com capacidade de formar opinião. “Isso implica ter forte liderança e atualização constante”, afirma o professor, que lida há mais de duas décadas com estudantes.
A influência da tecnologia na formação também é decisiva. Conforme Rocha, o contador de 20 anos atrás era um especialista em encontrar diferenças em balanços, atividade que hoje pode ser desempenhada por um software. Isso está mudando o perfil do profissional e as funções em que ele vai se especializar. Entre as áreas mais procuradas, estão a contabilidade pública - em decorrência da estabilidade - auditoria, custos, mediação e arbitragem, além do magistério, que demanda especialização.
Geração Y muda ambiente de trabalho nas companhias
No mercado de auditoria, onde um trainee tem em média 23 anos e muitos acabam de sair da faculdade, não há mesmo como negar a presença cada vez maior da Geração Y. Segundo o diretor de operação e de recursos humanos da Terco Grant Thornton, empresa do ramo de auditoria e consultoria, Marcelo Gonçalves, o que, para muitos, ainda é uma tendência a ser estudada, para empresas do segmento contábil é uma realidade cada vez mais presente. “Considerando o plano de carreira acelerado da profissão, logo eles ocuparão cargos de liderança e direção, se já não ocupam”. Ele acrescenta que, se, por um lado, esta geração esbanja disposição, falta-lhe experiência e maturidade. “Seus conhecimentos de internet e capacidade de conduzir multitarefas podem ser confundidos com distração e falta de foco. E sua informalidade com insubordinação”. É exatamente nesses pontos que, segundo o consultor, os jovens precisam se concentrar se realmente almejam uma rápida ascensão dentro das auditorias e consultorias.
A Geração Y cresceu ouvindo termos como responsabilidade social, crescimento sustentável, globalização, ética e transparência, explica o consultor. “Estes valores estão presentes em suas crenças e eles não esperam nada menos do que isso de seus superiores e das organizações que representam. Do contrário, rapidamente se moverão, na mesma velocidade em que sua rede pessoal de contatos flui.”
Esta situação obriga as empresas a reverem suas posturas. Segundo Gonçalves, a nova dinâmica tem exigido uma resposta consciente das companhias, adaptando seus processos à nova realidade. “Não se trata de uma onda ou de uma tendência, mas sim do processo de evolução. Afinal, a Geração Y não está à nossa porta, mas está dentro de nossas empresas”, concluiu.
Política jovem no Conselho Regional
Com o objetivo de trabalhar com os estudantes de Contabilidade e profissionais que estão iniciando a sua carreira, buscando a valorização da profissão e a aproximação com a entidade de classe, um grupo de jovens contadores reúne-se periodicamente nas instalações do CRC-RS. Eles são em torno de dez participantes que discutem e organizam eventos voltados para jovens contabilistas, como palestras e aulas inaugurais nas instituições de Ensino Superior. Também respondem dúvidas sobre o futuro da profissão ou a atuação do jovem no mercado de trabalho.
Representante do grupo, o contador Márcio Schuch da Silveira, de Guaíba, tem 32 anos e possui cinco contadores na família. Professor universitário, ele trabalha com assessoria contábil e não nega que a influência da família foi determinante na escolha da profissão. No entanto, explica que essa realidade está mudando. Segundo ele, antigamente, quem ingressava no curso de Ciência Contábeis eram pessoas de nível econômico mais baixo, ou que tinham contadores na família.
Agora, a profissão está mais valorizada, e passa a ser procurada por pessoas que vislumbram na contabilidade um futuro repleto de oportunidades de trabalho. O avanço tecnológico, na visão dele, foi o responsável pelo crescimento na profissão.
Também integrante do CRC Jovem, a contadora Clarissa Menezes diz que a opção pelas Contábeis veio desde muito cedo, quando ela já se preocupava com questões financeiras. Para a jovem, o principal desafio é transmitir credibilidade. “Não basta ser, deve-se parecer ser”. Ela salienta o fato de que, como jovem e mulher, as dificuldades se acentuam. “Concluí a graduação com 22 anos e meu principal desafio era demonstrar que podia reunir as competências técnicas necessárias para atender aos grandes clientes e representar bem a empresa na qual atuava”, afirma.
Os desafios em questão também se apresentam como oportunidades. Segundo ela, enquanto os mais experientes correm atrás de capacitação profissional para atuar neste novo cenário, os jovens contadores saem na frente, já que trazem dos bancos escolares a nova contabilidade “fresca na memória”.
Escola de empreendedores ensina gestão de finanças
Na empresa PS Júnior, estudantes da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) são ensinados a lidar com a contabilidade e diversos segmentos de uma empresa prestando consultoria para terceiros. Na prática, os alunos aprendem noções de planejamento e educação financeira, entre outras atividades.
Diretora de finanças da PS Júnior, a estudante do 4º semestre Vivian Passos Canary, de 19 anos, conta que os integrantes da empresa realizam muitos projetos na área financeira. Como responsável pelo setor, ela é encarregada de atividades como fluxo de caixa, controle do dinheiro, emissão de notas fiscais, pagamentos e investimentos.
Com foco na assessoria de micro e pequenos empresários, o estímulo ao empreendedorismo é um ponto forte da PS. Formada por participantes voluntários, tem como pré-requisito de seus participantes a sede de conhecimento. “Ao sair daqui, muitos jovens abrem seus próprios negócios depois”.
A pouca experiência de Vivian já demonstrou a ela que a principal dificuldade dos empreendedores é em relação à questão financeira.
A contadora Liliane Dutra da Silva, que junto aos funcionários da Kontrolle Assessoria Contábil presta assessoria para a PS Júnior, fala sobre os desafios para os jovens que atuam com a contabilidade. “A grande questão é saber ajudar seus clientes a interpretar os fatos ocorridos contabilmente para que possam tomar uma decisão correta na parte administrativa”, afirma. Para ela, a questão de organização é visível e muito importante, porque quando se trabalha com prazos é essencial que se tenha tudo planejado para evitar problemas posteriores.
Fonte: Blog do Jose Adriano
Eles dominam recursos tecnológicos, como internet, telefonia celular e softwares dos mais variados tipos. São capazes de conduzir tarefas simultâneas. Tem aversão a trabalhos sem resultado mensurável. Esta nova geração, chamada de Geração Y, composta essencialmente por jovens na faixa etária dos 18 aos 30 anos, possui algumas características marcantes que têm provocado mudanças importantes no mercado de trabalho.
Empresas que apostam na formação de novos talentos, como é o caso das auditorias e consultorias, conhecem bem esse perfil. Dessa geração, não se espera paciência e compreensão ao explicar regras de promoção na empresa, baseadas na sucessão ou aposentadoria de seus atuais gestores. Eles querem tudo ao mesmo tempo e, de preferência, agora.
A partir deste cenário, o perfil do jovem profissional contábil também sofreu suas variações. Ele é mais eclético e possui alta capacidade de interação com profissionais de outras áreas. É um trabalhador com a atenção voltada para outros segmentos da empresa e do mercado, e não mais apenas focado nos balancetes, contas a pagar e tributos. Esta é marca do jovem contador, ou dos contadores com espírito jovem, segundo define o professor João Marcos Leão da Rocha. “Hoje ele tem que saber que tipo de informação ele terá que fornecer ao gestor da empresa para que ele tome decisões imediatas”, afirma.
A globalização possibilitou que os fatos que acontecem do outro lado do mundo afetem os negócios no Interior do Rio Grande do Sul, fato que obriga os profissionais a se manterem bem informados e dominarem outros idiomas, como o inglês.
Estes pré-requisitos surgem porque qualquer empresa de médio ou grande porte que procura jovens contadores para cargos de liderança tem interesse por pessoas com capacidade de formar opinião. “Isso implica ter forte liderança e atualização constante”, afirma o professor, que lida há mais de duas décadas com estudantes.
A influência da tecnologia na formação também é decisiva. Conforme Rocha, o contador de 20 anos atrás era um especialista em encontrar diferenças em balanços, atividade que hoje pode ser desempenhada por um software. Isso está mudando o perfil do profissional e as funções em que ele vai se especializar. Entre as áreas mais procuradas, estão a contabilidade pública - em decorrência da estabilidade - auditoria, custos, mediação e arbitragem, além do magistério, que demanda especialização.
Geração Y muda ambiente de trabalho nas companhias
No mercado de auditoria, onde um trainee tem em média 23 anos e muitos acabam de sair da faculdade, não há mesmo como negar a presença cada vez maior da Geração Y. Segundo o diretor de operação e de recursos humanos da Terco Grant Thornton, empresa do ramo de auditoria e consultoria, Marcelo Gonçalves, o que, para muitos, ainda é uma tendência a ser estudada, para empresas do segmento contábil é uma realidade cada vez mais presente. “Considerando o plano de carreira acelerado da profissão, logo eles ocuparão cargos de liderança e direção, se já não ocupam”. Ele acrescenta que, se, por um lado, esta geração esbanja disposição, falta-lhe experiência e maturidade. “Seus conhecimentos de internet e capacidade de conduzir multitarefas podem ser confundidos com distração e falta de foco. E sua informalidade com insubordinação”. É exatamente nesses pontos que, segundo o consultor, os jovens precisam se concentrar se realmente almejam uma rápida ascensão dentro das auditorias e consultorias.
A Geração Y cresceu ouvindo termos como responsabilidade social, crescimento sustentável, globalização, ética e transparência, explica o consultor. “Estes valores estão presentes em suas crenças e eles não esperam nada menos do que isso de seus superiores e das organizações que representam. Do contrário, rapidamente se moverão, na mesma velocidade em que sua rede pessoal de contatos flui.”
Esta situação obriga as empresas a reverem suas posturas. Segundo Gonçalves, a nova dinâmica tem exigido uma resposta consciente das companhias, adaptando seus processos à nova realidade. “Não se trata de uma onda ou de uma tendência, mas sim do processo de evolução. Afinal, a Geração Y não está à nossa porta, mas está dentro de nossas empresas”, concluiu.
Política jovem no Conselho Regional
Com o objetivo de trabalhar com os estudantes de Contabilidade e profissionais que estão iniciando a sua carreira, buscando a valorização da profissão e a aproximação com a entidade de classe, um grupo de jovens contadores reúne-se periodicamente nas instalações do CRC-RS. Eles são em torno de dez participantes que discutem e organizam eventos voltados para jovens contabilistas, como palestras e aulas inaugurais nas instituições de Ensino Superior. Também respondem dúvidas sobre o futuro da profissão ou a atuação do jovem no mercado de trabalho.
Representante do grupo, o contador Márcio Schuch da Silveira, de Guaíba, tem 32 anos e possui cinco contadores na família. Professor universitário, ele trabalha com assessoria contábil e não nega que a influência da família foi determinante na escolha da profissão. No entanto, explica que essa realidade está mudando. Segundo ele, antigamente, quem ingressava no curso de Ciência Contábeis eram pessoas de nível econômico mais baixo, ou que tinham contadores na família.
Agora, a profissão está mais valorizada, e passa a ser procurada por pessoas que vislumbram na contabilidade um futuro repleto de oportunidades de trabalho. O avanço tecnológico, na visão dele, foi o responsável pelo crescimento na profissão.
Também integrante do CRC Jovem, a contadora Clarissa Menezes diz que a opção pelas Contábeis veio desde muito cedo, quando ela já se preocupava com questões financeiras. Para a jovem, o principal desafio é transmitir credibilidade. “Não basta ser, deve-se parecer ser”. Ela salienta o fato de que, como jovem e mulher, as dificuldades se acentuam. “Concluí a graduação com 22 anos e meu principal desafio era demonstrar que podia reunir as competências técnicas necessárias para atender aos grandes clientes e representar bem a empresa na qual atuava”, afirma.
Os desafios em questão também se apresentam como oportunidades. Segundo ela, enquanto os mais experientes correm atrás de capacitação profissional para atuar neste novo cenário, os jovens contadores saem na frente, já que trazem dos bancos escolares a nova contabilidade “fresca na memória”.
Escola de empreendedores ensina gestão de finanças
Na empresa PS Júnior, estudantes da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) são ensinados a lidar com a contabilidade e diversos segmentos de uma empresa prestando consultoria para terceiros. Na prática, os alunos aprendem noções de planejamento e educação financeira, entre outras atividades.
Diretora de finanças da PS Júnior, a estudante do 4º semestre Vivian Passos Canary, de 19 anos, conta que os integrantes da empresa realizam muitos projetos na área financeira. Como responsável pelo setor, ela é encarregada de atividades como fluxo de caixa, controle do dinheiro, emissão de notas fiscais, pagamentos e investimentos.
Com foco na assessoria de micro e pequenos empresários, o estímulo ao empreendedorismo é um ponto forte da PS. Formada por participantes voluntários, tem como pré-requisito de seus participantes a sede de conhecimento. “Ao sair daqui, muitos jovens abrem seus próprios negócios depois”.
A pouca experiência de Vivian já demonstrou a ela que a principal dificuldade dos empreendedores é em relação à questão financeira.
A contadora Liliane Dutra da Silva, que junto aos funcionários da Kontrolle Assessoria Contábil presta assessoria para a PS Júnior, fala sobre os desafios para os jovens que atuam com a contabilidade. “A grande questão é saber ajudar seus clientes a interpretar os fatos ocorridos contabilmente para que possam tomar uma decisão correta na parte administrativa”, afirma. Para ela, a questão de organização é visível e muito importante, porque quando se trabalha com prazos é essencial que se tenha tudo planejado para evitar problemas posteriores.
Fonte: Blog do Jose Adriano
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postado:
terça-feira, junho 01, 2010
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